O porta-voz do Exército do Iêmen, general de brigada Yahya Sari, anunciou nesta segunda-feira que as Forças Armadas lançaram duas operações de represália com drones contra dois alvos sensíveis na Palestina Ocupada.
A primeira operação, detalhou ele, foi realizada com o drone de combate de fabricação nacional ‘Yafa’ e teve como alvo uma posição estratégica na cidade de Ashkelon, no sul dos territórios palestinos ocupados.
As Forças Armadas também atacaram um alvo militar israelense na cidade portuária de Eilat [na costa do Mar Vermelho], utilizando o drone doméstico ‘Sammad-1’ (Invencível-1), acrescentou.
O porta-voz militar afirmou que os ataques de represália foram realizados em solidariedade ao povo palestino na sitiada Faixa de Gaza, em meio à implacável guerra genocida israelense que já dura 19 meses.
Além disso, unidades navais e de drones do Exército iemenita lançaram um ataque com dois mísseis de cruzeiro antinavio e dois drones contra o porta-aviões 'USS Harry S. Truman' e suas escoltas no Mar Vermelho, em represália à contínua agressão dos Estados Unidos contra o país árabe, que já matou dezenas de civis e destruiu infraestrutura vital.
Além disso, foi realizado outro ataque bem-sucedido contra o porta-aviões dos Estados Unidos 'USS Carl Vinson' e seus navios de escolta no Mar Arábico com três mísseis de cruzeiro e quatro drones.
O general de brigada Sari antecipou que as Forças Armadas do Iêmen realizarão suas operações de represália contra a entidade sionista no interior da Palestina ocupada a um ritmo cada vez maior durante as próximas semanas e meses, e continuarão seus ataques nos mares Vermelho e Arábico, contra todas as forças hostis.
Nesse sentido, o porta-voz assegurou que 'os ataques aéreos dos Estados Unidos não dissuadirão as forças iemenitas de abandonar seu apoio aos palestinos oprimidos em Gaza até que cesse a agressão em curso e o bloqueio severo seja completamente levantado.
Os ataques ocorreram horas depois que uma nova onda de agressões estadunidenses contra diversos pontos do Iêmen resultou em pelo menos 12 vidas inocentes perdidas, de acordo com o Ministério da Saúde iemenita. Isso se soma aos ataques ocorridos na quinta-feira no porto petrolífero de Ras Isa, que deixaram pelo menos 80 iemenitas mortos.
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